Genes humanos letais
Genes letais são aqueles que interferem com o desenvolvimento normal do ser vivo. Assim, resulta na sua morte prematura.
Os genes letais dominantes provocam a morte dos indivíduos heterozigóticos e homozigóticos dominantes, enquanto que os genes letais recessivos apenas levam à morte os indivíduos homozigóticos recessivos. Um exemplo são os gatos sem cauda da ilha de Manx, a ausência de cauda nos gatos Manx resulta de uma mutação que dá origem a um gene letal recessivo.
O cruzamento de dois gatos Manx, os dois indivíduos heterozigóticos, resulta numa relação fenotípica de dois heterozigóticos (gatos Manx) e um homozigótico dominante (gato normal, com cauda).
Segundo a previsão genética mendeliana, do cruzamento de dois indivíduos heterozigóticos espera-se uma relação genotípica de um indivíduo homozigótico recessivo, dois indivíduos heterozigóticos e um indivíduo homozigótico dominante; no entanto, no caso de genes letais recessivos, o indivíduo homozigótico recessivo, portador de dois alelos letais, morre.
C - c
C - CC - Cc
C - cC - cc (é uma tabela.)
C - alelo dominante (fenótipo normal, com cauda) c - alelo recessivo (fenótipo sem cauda)
Cc - 50% indivíduos heterozigóticos (gatos Manx)
CC - 25% indivíduos homozigóticos dominantes (gatos normais, com cauda) cc - 25% indivíduos homozigóticos recessivos (não viáveis - morte prematura)
Existem alguns genes letais humanos, como, por exemplo, os que causam a ictiose congénita e a doença de Tay-Sachs.
Introdução:
Neste trabalho iremos comentar sobre os genes letais humanos. O motivo pelo qual eles interferem no desenvolvimento do ser vivo e sobre a anemia falciforme ou siclemia, doença que destrói as células vermelhas do sangue, e que ainda não há um tratamento adequado para que ela se acabe.
Siclemia ou Anemia Falciforme: