Porque a disciplina de antropologia é importante para o assistente social?
A mais letal epidemia de gripe da história moderna desapareceu tão rapidamente quanto surgiu, e sua causa perdeu-se com o tempo. Ninguém preservou amostras do elemento patogênico para estudos posteriores porque até a década de 1930 não se sabia que a doença era virótica.
Mas, graças à incrível visão do Museu Médico do Exército dos EUA, à persistência do patologista Johan Hultin e a avanços na análise genética de amostras de tecidos antigos, foi possível restaurar partes do vírus de 1918 e estudar suas características. Agora, passados mais de 80 anos, tecidos recuperados de vítimas fornecem respostas a questões fundamentais sobre a natureza da pandemia e sobre viroses de influenza em geral.
Esse empenho não foi motivado meramente por curiosidade histórica. Devido à contínua evolução das viroses de influenza, novas ondas da doença continuam a -ameaçar populações humanas. Pandemias de gripe humana apareceram duas vezes depois de 1918 - em 1957 e em 1968. E ondas de gripe que geralmente atingem apenas animais têm também afetado humanos, como visto há pouco na epidemia da "gripe do frango" na Ásia. Nossos dois principais objetivos são determinar o que fez a influenza de 1918 ser tão virulenta, para orientar o desenvolvimento de tratamentos e medidas preventivas, e estabelecer a origem do vírus, de modo a facilitar a localização de fontes futuras de ondas pandêmicas.
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Em muitos aspectos, a pandemia de influenza de 1918 foi similar a outras, anteriores e posteriores. Sempre que uma nova onda de gripe aparece com características nunca vistas na maioria dos sistemas imunológicos das pessoas, a disseminação epidêmica é provável. Mas certas características únicas dessa pandemia permanecem enigmáticas.
Por exemplo, ela foi excepcional em termos de disseminação e gravidade.
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