generos textuais
Texto base:
Poema Tirado de uma Notícia de Jornal – M. Bandeira
João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número
Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
Bebeu
Cantou
Dançou
Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Texto retextualizado: Ninguém sabia ao certo o que aconteceu. Para todos o ocorrido, foi uma grande surpresa e, o fato de que agora João Gostoso estava morto, era quase que inconcebível.
João era uma pessoa calma, morava sozinho e era muito trabalhador, o pouco que ganhava como carregado de feira, era usado para a sua sobrevivência e, que às vezes até lhe privava do básico, mas tinha saúde, para ele era o que importava.
Foi em um dia comum da cidade do Rio de Janeiro que João Gostoso a viu, tão linda, caminhando a beira da lagoa Rodrigo de Freitas. Pensou em falar com ela, mas estava com roupa simples de trabalho e ela tão maravilhosa... Desistiu e continuou se caminho.
Trabalhou duro o dia todo, porém não a tirou do seu pensamento um só instante, mas ficara óbvia a desigualdade econômica entre eles. Nunca que ela se interessaria por um homem que morava num barracão, sem número, no morro da Babilônia, era pedir demais.
Já era noite quando passou pelo bar Vinte de Novembro e, como a gorjeta fora boa, resolveu tomar uma cervejinha. Acontece que uma cerveja levou a outra, quando se deu por conta, já tinha gastado todo o seu dinheiro e mais um pouco, mas ainda assim ela não lhe saia do pensamento, estava começando a acreditar que estava apaixonado. Para curar sua tristeza, bebeu, cantou, dançou e amargurado se dirigiu para casa, mas um aprofunda tristeza invadiu seu peito, por entender que sua situação financeira era um empecilho para