GENEROS TEXTUAIS
No texto “Gêneros Textuais: definição e funcionalidade”, o autor define gêneros textuais como “fenômenos históricos, profundamente vinculados à vida cultural e social” (p.19). Os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia e “caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos” (p.19).
Por se encontrarem “emparelhadas a necessidades e atividades socioculturais” por serem seu produto, assim como a própria sociedade sofreram um processo de transformação. Nesse contexto, os gêneros textuais também estão em consonância com as mudanças temporais e sociais, logo se modificam buscando atender as novas necessidades que exigem a sua modificação.
Segundo o autor três fatores contribuíram para a expansão dos gêneros textuais: a invenção da escrita; a cultura impressa e a industrialização. Acrescenta que ao longo do tempo houve uma grande ampliação dos gêneros textuais como: telefone, gravador, rádio, TV e principalmente a internet, mas ressalta que esses gêneros “caracterizam-se muito mais por suas funções comunicativas, cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades linguísticas e estruturais” (p.20).
Marcuschi afirma que as novas tecnologias, principalmente as da área da comunicação proporcionaram o surgimento de novos gêneros textuais. Ele apresenta o conceito de suporte, ao explicar que as novas tecnologias proporcionaram o surgimento de diversos gêneros textuais, a partir de novos suportes – rádio, televisão, jornal, revista, internet etc. Ressalta ainda que os novos suportes favorecem a criação de novos gêneros, mas que estes novos gêneros são todos ancorados em velhas bases, ou seja, em gêneros já existentes anteriormente.
Um ponto relevante que o autor destaca é a distinção entre tipo textual e gênero textual. Ele define tipo