As FARC
História da Loucura
Porto Alegre, 28 de Novembro de 2014.
Experiência da Loucura
Logo que criaram o Hospital Geral que inicialmente ficava localizado na Inglaterra e Alemanha, eram internados devassos, os pais dissipadores, os filhos pródigos, os blasfemadores, os homens que "procuram se desfazer", porém a forma com que se internava era muito bruta, algo desumano, pois tudo era motivo de internação. Mais ou menos a décima parte de prisões em Paris, com destino ao Hospital Geral, dizia respeito à “insanos”, homens em “demência”, pessoas de “espírito sem luz” ou até mesmo pessoas que se tornaram inteiramente loucas, que era a proporção que constatavam segundo quadro de ordens do rei para encarceramento. O ideal era sempre deixar para quem entendia sobre a loucura, no caso, arqueólogos, pois eram eles que podiam dizer se a pessoa estava doente ou não, alienado ou criminoso. Às vezes entrava para o hospital aquele que teve “perda de costumes” ou aquele que pudera ter “maltratado sua esposa” e quis “desfazer-se” da mesma, creem que por conhecerem pouco a natureza da loucura, as internações estavam sugeridas de um modo geral para t odas as doenças, mesmo que talvez não fosse necessário, a falta de conhecimento das situações fazia com que a internação fosse a única saída.Não era necessário localizar onde aconteceu o erro de tal confusão, mas de dar continuidade ao atual modo de julgar rompido.
A palavra mais utilizada em livros de internamento era “furioso” (Furor), em forma de termo técnico (medicina) significava uma das formas de loucura, porém em época de internação, o significado dessa palavra não era o mesmo, dizia mais do que precisava ou menos, dependendo da situação poderia ser considerado exagero, porém não faziam questão de diferenciar a palavra do real sentido dela.