A definição do termo ‘terrorismo’ tem gerado muita controvérsia ao longo dos tempos, uma vez que vários sistemas jurídicos e agências governamentais empregam diferentes significados em suas legislações nacionais. Entretanto, via de regra, o terrorismo é entendido como a utilização sistemática de um meio violento a fim de que um determinado objetivo seja alcançado. Ao redor do mundo as práticas terroristas têm sido exercidas, em sua maioria, por denominações políticas, grupos nacionalistas e facções religiosas e, em dias atuais, pode-se afirmar que nenhuma região do mundo está fora do alcance de ações terroristas. Como exemplo, podemos citar a região sul-americana por meio da internacionalmente conhecida FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), grupo terrorista marxista-leninista que perdura há mais de cinco décadas em solo amazônico colombiano atraindo rebeldes de esquerda e paramilitares de direita. Essas organizações, sejam apenas as suspeitas de prática de terrorismo ou as notoriamente conhecidas por tal, negam usarem o terror como meio para alcançar seus fins e, de modo geral, em suas auto definições sempre se utilizam de palavras como: movimento, união, liberdade, república, igualdade entre outras. Dados de agências de segurança são geralmente desiguais quando em referência ao número de organizações terroristas ao redor do mundo e muito desse desencontro de informações se deve ao fato de que muitos países desentendem-se nesse consenso. Assim, mais uma vez entra como exemplo a FARC, organização não considerada terrorista pelo Estado Federativo Brasileiro. Porém, independente do número existente e de suas razões (anarquismo, nacionalismo, comunismo, conservadorismo, etnicismo ou questões religiosas), organismos de segurança de todo mundo são unânimes ao apontarem os cinco maiores nomes do terror que são: Movimento dos Talibãs Paquistaneses, Hezbollah, Talibã, Hamas e Al-Qaeda. Embora nem ONU nem ONE pode definir a AS FARC como um grupo terrorista por