genero e bioética
Segundo exposto na aula a ética se relaciona com processos de tomada de decisão e no que diz respeito a sexualidade humana, o ser homem e ser mulher, tem de se perguntado sob qual ponto de vista: genético, gonadal, fenotípico (bases biológicas) e gênero, identidade (bases sociológicas).
Diante de tais indagações partimos do pressuposto básico do que significa Bioética segundo o entendimento de Clotet (1993) enquanto o estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e cuidado da saúde, enquanto essa conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais. No entanto, a bioética ao tomar por base o principialismo formado pela não maleficência, a beneficência, o respeito à autonomia e a justiça apresenta a desvantagem de ser insuficiente, tendo-se de buscar em outras teorias éticas a fundamentação para resolver os conflitos e dilemas apresentados pela realidade síntese de múltiplas determinações.
Para tomadas de decisões acerca de casos de crianças intersex e das cirurgias de redesignação genital demonstra que as transformações corporais realizadas pelas tecnologias médicas asseguram (produzem) a existência de exclusivamente dois sexos opostos. Institui-se, desse modo, a noção de sexo "verdadeiro", que precisa ser expresso através dos genitais. Será que realmente o XX ou o XY determina isso? A discussão que Foucault faz sobre biopoder, onde os saberes científicos em seu sentido restrito, como o saber médico, psicológico, e dos especialismos tentam a todo momento capturar os fenômenos humanos e sociais e atribuir a eles uma verdade, uma direção, uma orientação.
Nos casos de cirurgia de redesignação sexual/transgenitalização atualmente garantida pelo SUS através de diagnóstico médico psiquiátrico,