Trabalho
O presente trabalha versa sobre os diversos parâmetros reflexivos referentes ao grupo de indivíduos que tem por características a transexualidade. Esses parâmetros podem correr tanto no âmbito jurídico como nos âmbitos religioso e ético, no qual o foco principal do parâmetro ético seja a perspectiva bioética.
Em relação à questão da transexualidade, nos deparamos com vários questionamentos acerca do termo, pois existe uma confusa conceituação no que tange esse grupo.
O conceito, embora simples no que se refere à morfologia, tem por si só uma difícil compreensão, pois quando se trata de sexualidade, não se pode enquadrar pessoas em diagnósticos tecidos de conceitos que divergem naturalmente em muitos aspectos. Há um confusão até mesmo para as pessoas que sofrem deste transtorno de identidade de gênero em se questionar o que ela realmente é.
Segundo Farina, o transexualismo consiste em uma “pseudo-síndrome psiquiátrica, profundamente dramática e desconcertante, na qual o indivíduo se identifica com o gênero oposto. Constitui um dos mais controvertidos dilemas da Medicina moderna, em cujo recinto poucos médicos ousam adentrar. O indivíduo nega o seu sexo biológico e exige a operação de reajustamento sexual a fim de poder assumir a identidade do seu verdadeiro gênero, que não condiz com seu sexo anatômico” ¹
Em outras palavras, o individuo está preso dentro de seu próprio corpo e necessita de ajuda para que possa ajustar o seu sexo e viver uma vida digna e saudável como qualquer pessoa. O transexual, diferente do que se convencionou chamar de travesti, tem por característica o total sentimento de inadequação, e nos piores casos a gritante vontade de se mutilar e infelizmente, por muitas vezes recorrem ao suicídio. O travesti, por sua vez está em conformidade com seu corpo, mas se sente realizado quando está caracterizado com roupas e acessórios do sexo oposto. É importante fazer está distinção pois tanto transexuais como travestis estão