Bioetica e cidadania
• Abordagem das questões relacionadas com a vida e a morte das pessoas;
• Ampliação do paradigma da bioética: Questões “cotidianas” ou “persistentes” e “emergentes”;
1. Ampliação do paradigma bioética de saúde- das situações persistente para as situações emergentes:
A bioética engloba, uma extensa lista de problemas para homens e mulheres com interesses distintos, referentes a direitos e obrigações dos profissionais, dos pacientes e da sociedade, e que se relacionam com a saúde.
A bioética evolui rapidamente, construindo um paradigma entendido como um conjunto de elementos culturais, de conhecimentos e códigos teóricos, técnicos e metodológicos partilhados pelos membros de uma comunidade científica.
Na medida em que houve aceitação do paradigma bioética, os estudiosos tentaram associá-lo aos problemas sanitários e morais que afligiam os seus países.
Giovanni Berlinguer, introduziu a distinção entre a bioética de situações persistentes, pois persistem desde o Antigo Testamento, e bioética das situações emergentes, pois emergem na sociedade a partir dos últimos 30-40 anos. A intenção dessa classificação proposta, é “chamar a atenção sobre a união entre o presente e o futuro, entre o que esperamos ou temos dos descobrimentos das técnicas da biologia e do que já podemos fazer para melhorar a vida humana e o equilíbrio ambiental”.
Bioética persistente: Racismo, as desigualdades de gêneros (como a discriminação da mulher no trabalho), a fome, a miséria, a expansão das drogas, as situações de completo abandono às quais são submetidos milhões de crianças e pessoas idosas, as questões indígenas, o aborto, a eutanásia, entre outras.
Bioética emergentes: justiça, cidadania, direitos humanos, liberdade, participação, autonomia, igualdade e complexidade, responsabilidade, beneficência, solidariedade, equidade, qualidade e excelência, racionalidade, tolerância.
A criação de leis e códigos