Genealogia Moral Friedrich Nietzsche,
Obra: Friedrich Nietzsche, Genealogia da Moral.
A filosofia sempre foi importante para a humanidade e a acompanhou de perto na atualização de seus conceitos e valores. Na obra do filósofo Nietzsche, a transvaloração de todos os valores pode-se tecer alguns questionamentos.
Neste livro Nietzsche nos alerta para analisar a oposição das consequências das morais do senhor e do escravo. O filósofo segue o viés da contramão dos valores cristãos para a transvaloração dos valores morais.
Frente a estes moralismos disfarçados de moral cristão também encontramos um pastor disfarçado de lobo a espreita das ovelhas como é o caso do pastor Marco Feliciano, eleito para a Comissão dos Direitos Humanos e que no dia 30 de março de 2013 afirmou na sua página no twitter: “os africanos são descendentes de um ‘ancestral amaldiçoado por Nó’ e que sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, AIDS e fome”.
Esta postura de quem está na linha de frente é agressiva e agride diretamente a pessoa e o seu ser. Não basta um conjunto de leis para confeccionar a constituição federal e um título religioso se não souber que antes da moral está o valor do respeito pela vida.
Se for refletir sobre a moral de Marco Feliciano, acredito com fundamentação nos evangelhos que as colocações que ele fez são preconceituosas, discriminatórias, antividas e este Jesus somente pode existir na cabeça dele. Quantas atitudes de Jesus romperam com a moral ensinada naquela época para o bem da vida? Jesus, em nome da vida desrespeitou uma das maiores leis do judaísmo que é o sábado. Ele diz: O que é permitido fazer no sábado? Salvar uma vida ou deixar que morra? (Mc 3,1ss). E em outra passagem: O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado (Mc 2,27-28).
Em pleno século XXI e na plena pós-modernidade os valores são desconhecidos ou senão, desrespeitados por aquele que pede ao fiel o cartão de crédito e reclama