Analise da Genealogia da Moral de Friedrich
1872 palavras
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Bem, Mal, Moral, Culpa Ressentimentos e ideias ascéticos. Esses são termos nos quais nos debruçamos constantemente para analisá-los, compreende-los ou usamos esses termos sem ao menos pensar, por “força do hábito”. Friedrich Nietzsche crítico da filosofia como conhecida até o momento (baseado em Sócrates, Platão, Aristóteles e na superioridade da razão em relação ao corpo) e fortemente influenciado pela filosofia pré- socrática, trabalha a análise desses termos na sua obra Para a genealogia da moral subdividida em três dissertações (“Bom e mau” “bom e ruim”; “Culpa”, “má consciência” e coisas afins; O que significa ideais ascéticos?) partindo do próprio nome da obra, pois genealogia significando Estirpe, linhagem, origem; ciência que tem por objeto a pesquisa da origem e da filiação das famílias onde busca a origem desses conceitos. Assim sendo, esse artigo propõe a análise desses termos baseado nessa obra para esclarecer esses conceitos e permitir melhor entendimento e aplicabilidade para nosso trabalho acadêmico.
Os valores e conceitos de bom e ruim foram criados socialmente (em termos kantianos são formados a posteriori) ligados as classes dos nobres (nobus) cujo valor pende para o bom e puro, sendo esses os que se lavam, não se mistura com outras raças, não possuem doenças, não comem qualquer carne e jejua, enquanto as pessoas comuns pendem para o ruim/mau.
"Originalmente" - assim eles decretam - "as ações não egoístas foram louvadas e consideradas boas por aqueles aos quais eram feitas, aqueles aos quais eram úteis; mais tarde foi esquecida essa origem do louvor, e as ações não egoístas, pelo simples fato de terem sido costumeiramente tidas como boas foram também sentidas como boas - como se em si fossem algo bom.” (Nietzsche, Friedrich. Para a Genealogia da Moral uma polêmica. pag. 5. Ed. 1877)
. Complementando essas perspectivas vemos a noção de utilidade dos atos (egoístas ou não). Algo é bom caso cumpra sua função e utilidade ressaltando a questão