Geertz o saber local resumo
Em o saber local, Geertz norteia a discussão pautado na interpretação das culturas, referentes a uma antropologia que trate os fenômenos culturais como sistemas significativos e passíveis de interpretação.
Retoma a teoria e a metodologia da abordagem interpretativa no sentido de situá-las em relação aos rumos recentes do "pensamento moderno" sobre as sociedades, cada vez menos "provinciano" e mais "pluralista", e que abdica de teorias gerais em favor de um conhecimento mais "contextualista, antiformalista, relativista.
Antropologia interpretativa–pensamento moderno
Nesse capítulo Geertz traz o tempo todo a relação entre antropologia e a crítica literária, comparando as duas diretamente em uma metodologia etnográfica a fim de nos posicionar quanto a interferência da escrita na produção de algo sobre a interpretação das culturas.
A coerência entre temáticas aparentemente tão díspares se dá pelo objetivo hermenêutico que permeia a abordagem de todas elas: "a compreensão de ‘compreensões’ diferentes da nossa"
"hermenêutica cultural" - “ uma tentativa de fazer sentido daquilo que ocorre em um momento no qual estamos ainda demasiado inseguros para ( saber como, precisamente, ou adequadamente) descreve-lo, e com isso, inciar uma exposição (sistemática) de seus atributos
“ O principal argumento é que as características atuais do pensamento social– o fim das grandes teorias, o embaralhamento dos rótulos escolásticos – têm que ver com uma mudança no próprio modo de se pensar o social hoje em dia, e que perpassa tanto as humanidades quanto as ciências sociais. No momento em que a organização da vida social passa a ser concebida menos em termos de determinantes causais do que de símbolos deve se reformular o instrumento conceitual e a forma analitica
Independentemente das diferenças de foco – o antropólogo confronta as representações de outros grupos sociais com as suas, enquanto o crítico relaciona o