gastronomia paraense
A alimentação é essencial para o homem desde o nascimento. É da alimentação que ele retira os nutrientes necessários ao funcionamento do organismo, ou seja, à vida. Esses nutrientes estão nas carnes e nos vegetais e a química orgânica se encarrega de transformá-los e distribuí-los de maneira que eles sejam úteis ao nosso organismo. A história da alimentação é antiga. Acredita-se que o homem teria começado a se alimentar de frutos e raízes após observar o comportamento de outros animais. Depois, teria passado a consumir carne crua e moluscos in natura. Mais tarde, aprendeu não se sabe como, a assar e cozinhar. A nossa cultura, nossas crenças, tabus, religião, entre outros fatores influencia diretamente a escolha dos nossos alimentos diários. A forte presença indígena mesclada com a imigração européia diferencia a gastronomia do Norte de qualquer outra encontrada no país. É considerada por muitos o maior exemplo de culinária tipicamente nacional. Apesar de suas raízes amazônicas, a cozinha regional sofreu influência forte de imigrantes portugueses, logo no início da colonização. Os índios nativos da Região tinham como alimento básico a mandioca. Esta raiz é, até hoje, o prato típico local, servindo, além de outros usos, para o preparo do tucupi, um molho feito a partir do “suco” da mandioca ralada e espremida. O pato no tucupi é o prato mais famoso do Pará. Os peixes também representam uma parcela importante da alimentação. Existem outros pratos típicos, como O Tacacá, a Maniçoba e o Caruru.
2.0 A ALIMENTAÇÃO ÍNDIGENA
É difícil tarefa escrever generalisticamente sobre alimentação indígena. Ao sabermos que somente na Amazônia, aí por volta de 1650, existiam mais de seiscentas nações, sendo tal a diversidades de culturas, tipos raciais e línguas, que o padre Antonio Vieira comparou-o à confusão gerada pela soberba de NERODE, ao levantar a grande torre de Babel, depois de destruída pela Divina ira. E os alimentos, o modo de prepará-los e