gastronomia centro oeste

Um marco do Centro-Oeste é a construção de Brasília, na década de 1960, impulsionando o desenvolvimento da região. Na qual também possui figuras em destaque, como a violeira Helena Meirelles, o músico Almir Sater, a doceira-poeta Cora Coralina, e nos recursos naturais que originam dois grandes cenários, o Pantanal e o Cerrado.
No Pantanal, boa parte das terras são cobertas pro lagos e charcos (Grandes poças d’água com quantidade de lama variável), sendo a principal atividade econômica a criação de gado. Pela grande presença de água, o prato principal é o peixe, havendo cerca de 230 espécies. A banana é outro ingrediente básico, aliás, as frutas em geral.
O Pantanal se estende em áreas do Paraguai e da Bolívia, que influenciam a gastronomia sul-mato-grossense. A chipa, parecido com o pão de queijo, e a sopa paraguaia, que se trata de uma torta salgada de milho. Encontramos também o guisado de carne e mandioca, esses são alguns exemplos dessa influência. O guisado pantaneiro leva carne-de-sol desfiada e mandioca batida.
Somente os índios conheciam o Centro-Oeste até o século XVII, quando os bandeirantes começaram a explorar a região, tendo fundado a Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, atual Cuiabá, e Vila Boa, onde nasceu Cora Coralina. No entanto, o desenvolvimento se deu no século XX, impulsionado pelo crescimento do Sudeste, que se tornou importante para a pecuária do Centro-Oeste.
Em Goiás, no mercadão, uma construção datada de 1926, encontra-se os frutos típicos do serrado: Pequi, Jenipapo, Curriola, Guariroba, Mangaba, Cagaita, entre outras. Com muita matéria-prima disponível, são encontradas receitas muito particulares, tornando-se típicas, como o empadão goiano, considerado prato principal, cujo recheio leva carne de porco, frango, guariroba e queijo. Além do arroz de pequi, a galinhada, o arroz de puta rica e o peixe na telha.
A aproximação com Minas e a trajetória bandeirante, influenciaram nessa cozinha, por isso são comuns o pão de queijo,