Ganhos competitivos das redes de cooperação

Ganhos competitivos das redes de cooperação
BALESTRIN (2008) pg. 79 diz que as redes de cooperação empresarial podem ser definidas como organizações compostas por um grupo de empresas formalmente relacionadas, com objetivos comuns, prazo de existência ilimitado e escopo múltiplo de atuação. O objetivo principal da formação de redes de cooperação são os ganhos competitivos para todas as empresas envolvidas.
Podemos identificar quatro grupos apresentados no capítulo 8 do livro de apoio, como sendo ganhos competitivos das redes de cooperação:
1. Escala e poder de mercado
2. Geração de soluções coletivas
3. Redução de custos e riscos
4. Acúmulo de capital social

1. Escala e poder de mercado – são os benefícios obtidos em decorrência do crescimento do número de associados da rede, ou seja, quanto maior o número de empresas, maior a capacidade da rede em obter ganhos de escala e de poder de mercado. Neste ganho, há um maior poder de negociação junto aos fornecedores para obter melhores condições de valores, prazos, condições de pagamento e aquisição de matéria-prima ou de produtos de revenda.
A importância do ganho de escala e poder de mercado para as empresas são: poder de barganha, relações comerciais amplas (com a ampliação da capacidade de atrair parcerias e novos negócios, estabelecer parcerias com universidades, agências estatais e fornecedores que PME não conseguem sozinhos), representatividade, credibilidade, legitimidade, força de mercado.

2. Geração de soluções coletivas – são todos os serviços, produtos, além da infraestrutura disponibilizada pela rede para o desenvolvimento de seu associado.
Os benefícios aos associados são: capacitação (através de treinamentos), consultoria empresarial, MKT compartilhado, prospecção de oportunidades, garantia ao crédito, inclusão digital, estruturas de comercialização.

3. Redução de custos e riscos- a vantagem de dividir entre os associados, os custos e riscos de determinadas ações e de investimentos que