FÍSICA E A COMPREENSÃO DA NATUREZA
Uma ilustração possível é o que aconteceu na região da Mesopotâmia entre o Rio Eufrates e o Rio Tigre. Devido à fertilidade da região entre esses rios, foram surgindo pequenas aldeias em suas margens e o Homem começou a deixar de ser nômade, exigindo dele uma convivência social. Em primeiro lugar foi preciso aprender a plantar e a criar rebanhos. Para inventariar seus bens a memória, certamente, deixou de ser eficiente, levando à invenção de símbolos gravados em blocos de barro, que representavam os bens tanto em qualidade como em quantidade. Essa necessidade concreta deu origem à escrita cuneiforme.
A proximidade e a convivência social deram origem à troca de mercadorias entre indivíduos. Surge então a necessidade de um sistema contábil, bem como o estabelecimento de regra regulamentando o princípio de trocas. Se um dono de rebanho quisesse adquirir dois bois, teria que dar quantas ovelhas? Um boi muito grande e gordo equivaleria à quantos bois magros? Eis aí um importante problema que impulsionou a matemática, e a necessidade de contar e enumerar os objetos dá origem à Aritmética. O estudo do peso, volume e densidade dos corpos passa a ser importante no comércio, dado que várias mercadorias são assim avaliadas.
É a economia também a grande geradora da necessidade de conhecimento da Álgebra! Na Babilônia, por exemplo, a exponenciação já era conhecida e utilizada para o cálculo de juros. A Geometria, ramo mais antigo da matemática, tem sua origem provavelmente situada no período neolítico. É no Antigo Egito e Mesopotâmia, porém, onde ela tem o seu maior