Física nuclear
Desenvolvimentos da década de 1960 sugeriam fortemente a existência de partículas presumivelmente estáveis, das quais todas as outras nuclearmente ativas poderiam ser construídas: os quarks. Atualmente, já não há mais dúvida quanto à existência dos quarks. Até a década de 1990, essas partículas ainda não haviam sido observadas sob a forma livre, mas experiências indicavam que o próton é composto de partículas puntiformes. A análise teórica das propriedades dos quarks, porém, indicavam uma estrutura para o próton constituída de quarks.
Até o fim do século XX, a física experimental procurava criar uma mistura de quarks por meio de compressão e aquecimento do núcleo atômico para provocar uma forte colisão de núcleons com liberação de quarks. Isso possibilitará a criação de um plasma de quarks que encontrará aplicações em diversas áreas como astrofísica (estudo da hipótese da grande explosão primordial), física nuclear e medicina.
Sempre que uma fonte de energia é descoberta, surge alguma tecnologia para aproveitar essa energia, em geral, em armamentos. Foi assim com o fogo, a pólvora, o petróleo e, mais recentemente, com a energia atômica e a energia nuclear.
O ano de 1896, ano da descoberta da radioatividade pelo físico francês Antoine Henri Becquerel (1852-1908), marca o nascimento da Física Nuclear. Na primeira metade do século XX, a Física Nuclear teve enorme desenvolvimento, exercendo notável influência científica, social e tecnológica sobre a humanidade. Após a construção do primeiro reator nuclear, destinado à pesquisa