futebol x mulher
A mulher, em geral, sempre sofreu preconceitos para praticar esportes e principalmente, no caso específico do futebol. Assim, o objetivo deste artigo é revelar as discriminações e preconceitos associados à questão de gênero, a partir da prática do futebol feminino no Brasil. Mais especificamente, procurou-se entender as razões para o início tardio da participação feminina no esporte no país, bem como analisar as maneiras e desdobramentos desta prática. Para atingir tais objetivos foram analisadas matérias de jornais e entrevistas concedidas pelas jogadoras de futebol feminino. Além disso, houve uma análise de artigos, teses e trabalhos de conclusão de curso realizados no Brasil, tendo como foco o tema: "futebol feminino" . A partir destas análises, pode-se depreender que o início do futebol feminino esteve atrelado a jogos realizados entre empregadas domésticas, boates homossexuais e jogos entre modelos, ainda na década de 70. Contudo, o futebol que conhecemos hoje em dia só teve início no final da década de 80, vinculado, sobretudo aos interesses comerciais de patrocinadores, em particular a mídia.
O universo do futebol é caracterizado desde sua origem, como algo somente para homens. Segundo estudiosos, Como esse espaço não é apenas esportivo, mas também sociocultural, os valores envoltos nele e dele derivados estabelecem limites que, embora nem sempre tão claros, devem ser observados para a perfeita manutenção da 'ordem', ou da 'lógica', que se atribui ao jogo e que nele se espera ver confirmada. A entrada das mulheres em campo, as reações daí decorrentes expressam muito bem as relações de gênero presentes em cada sociedade: quanto mais machista, ou sexista, ela for, mais exagerada as suas réplicas.
Por certo, são os preconceitos historicamente construídos pela e na nossa cultura, alguns dos elementos que fazem com que essa questão, vez por outra, apareça na atualidade. A virilidade virtuosa do esporte é