Fusões e incorporações no mercado nacional

Transações, Fusões e Incorporações no Mercado Nacional | | O evento da compra do Grupo Ipiranga pela Petrobras, Braskem e Ultra, causou enorme efervescência no mercado de capitais nacional pelo porte da operação e pelos poderosos grupos envolvidos. Logo depois, a Gol comunica a compra da Nova Varig numa operação de menor valor, mas de grande repercussão especialmente no sul do país onde a empresa adquirida tem sua origem e de certa forma, é continuidade da parte boa da vetusta Varig, pioneira companhia aérea que levou em suas asas a imagem do Brasil moderno para o resto do mundo. Estas operações são muito mais comuns do que se imagina. Neste primeiro trimestre foram registradas 108 transações contra 81 do mesmo período de 2006. Houve um acréscimo, portanto, da ordem de 33%, segundo excelente estudo elaborado pela KPMG Corporate Finance, que acompanha este mercado há 15 anos. Os índices de desempenho do PIB, calculados com metodologia atualizada, a evolução do saldo da balança comercial, o persistente controle da inflação, a tendência de queda da taxa de juros, são hoje fatores importantes que induzem investimentos diretos no mercado brasileiro e que possibilitam que empresas brasileiras saiam às compras no mercado internacional. Este cenário prenuncia que em 2007 o volume de transações seja superior ao do ano passado.Em 2005 foram realizadas 363 transações entre empresas, 150 destas no âmbito doméstico. Em 2006 o número de transações cresceu 30%, passando a 473 das quais, 183 envolvendo somente empresas nacionais. A tendência, como se vê, é de que as transações envolvendo empresas estrangeiras cresçam a índices superiores ao crescimento total do número de fusões e incorporações. A participação do capital estrangeiro, efetivamente, é estimulada pelas condições atuais da nossa economia.O volume de operações entre empresas por unidade da federação é liderado por São Paulo, seguindo-se Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Por setor