Fusão
Na teoria, esse processo faz com que a nova empresa exista sem a predominância de nenhuma das empresas antigas, o que na prática nem sempre acontece, já que muitas das fusões são na verdade uma compra ou incorporação de grupos empresariais.
É cada vez mais comum o processo de fusões entre grandes empresas. Recentemente vimos no Brasil a união entre o Itaú e o Unibanco. Há alguns anos, a Antártica e a Bhrama se juntaram para formar a AmBev, que mais tarde formou a InBev, em conjunto com uma cervejaria belga.
Podemos citar como fatores que determinam o processo de fusão a racionalização da produção, no qual o objetivo é cortar custos e manter a qualidade dos produtos; a adoção de processos tecnológicos novos para ajudar no processo produtivo; e a reorganização da estrutura e o fortalecimento para a concorrência no setor de atuação.
Apesar dos benefícios para a empresa, que passa a ter mais recursos para seu crescimento, existe um lado negativo, principalmente para o consumidor destes produtos. Com o poder econômico cada vez mais concentrado nas mãos de grandes grupos, a concorrência no setor tende a diminuir, o que pode motivar o aumento de preços e até mesmo a queda na qualidade do produto ou serviço, já que não restam muitas opções no mercado.
No Brasil, os processos de compras e fusões precisam de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que em muitos casos impõe restrições a união das empresas, mas, na maior parte das vezes, acaba aprovando este processo.
Existe até uma piada no mundo corporativo que sintetiza bem a realidade das fusões:
O porco e a galinha conversavam na fazenda, quando a