Funções da linguagem
Tem esse nome quando se centraliza predominantemente no referente, quando o emissor procura oferecer informações sobre o ambiente. É a linguagem das noticias de jornal, dos livros científicos. Objetiva direta e denotativa, nela prevalece a 3ª pessoa do singular.
Exemplo:
Uma pesquisa feita pela rede inglesa BBC com mais de 7.800 donos de imóveis mostra que a presença de um anão de jardim é suficiente para baixar o preço de uma casa em 500 libras, ou 2.500 reais. Segundo os consultores da empresa detalhes comuns têm um profundo impacto psicológico nos compradores e podem tirar valor de uma propriedade. (Revista Superinteressante)
Função Apelativa
Tem esse nome quando se centraliza predominantemente no receptor; o emissor procura influência o comportamento do receptor. É a linguagem dos discursos, dos sermões, das propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso pronomes “vocês” e “tu”, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativos.
Exemplo:
Aproveite a oferta! Compre já o seu novo aparelho de televisão. Assista à Copa do Mundo com visão colorida.
Função Emotiva
Tem esse nome quando se centraliza predominantemente no emissor, revelando sua emoção, sua opinião. É a linguagem dos livros autobiográficos, de bilhetes e cartas de amor. Subjetiva, nela prevalecem a 1ª pessoa do singular, interjeições e exclamações.
Exemplo:
“Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz; onde haja ódio, consenti que eu semeasse amor.”
Função Metalingüística Tem esse nome quando se centraliza predominantemente no código, é o uso da linguagem para falar dela própria. A poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto.
Exemplo:
Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as idéias para o papel, sinto-me realizada...