Funções da linguagem
“Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)
2. Função Apelativa (ou Conativa): Ênfase da linguagem no receptor. Há uma tentativa de persuadir, influenciar e convencer destinatário através de apelos diretos ou indiretos. Exemplos: discurso político ou publicitário.
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3. Função Referencial (Denotativa ou Informativa): Evidência da linguagem no contexto, no referente, nos dados da realidade. A informação é transmitida de forma objetiva, clara e impessoal. Exemplos: textos jornalísticos, teses, artigos científicos.
“Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.
4. Função Metalinguística: Ênfase no código, ou seja, quando a linguagem explica ou fala de si própria. Exemplos: gramáticas, dicionários, a disciplina de Língua Portuguesa, um poema que fala sobre poema.
“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.”
5. Função Fática: Incidência da linguagem no canal de comunicação com o objetivo de confirmar a eficácia da comunicação. Exemplos: “alô”, “entende?”, “ok”, etc.
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.
6. Função Poética: A linguagem incide na elaboração da mensagem, evidenciando a sonoridade das palavras ou o impacto visual. Exemplos: textos publicitários, poesia, provérbios, músicas,