Funçao da neurociência

A neurociência tem como função tratar as questões químicas, estudo da estrutura, patologia e função do sistema nervoso. A neurociência é uma prática relativamente nova. Os estudos referentes ao assunto iniciaram no final do século XIX. Neste período os fisiologistas Fritsch e Hitzig apresentaram um trabalho no qual se comprovava que a estimulação elétrica em áreas específicas do córtex cerebral de um animal evocava movimentos. Aproximadamente em 1890, Cajal que era um neuroanarornista propôs que os neurônios, ou células nervosas eram interligadas por conexões, a estas conexões, foi dado o nome de sinapse. Em 1950 foi desenvolvido o instrumento que possibilitou a visualização de organelas celulares, estes instrumento é o microscópio eletrônico com o microeletrodo. A utilização deste instrumento trouxe grande avanço nos estudos referentes ao assunto, pois pode registrar a atividade de uma única célula nervosa, ou seja, um neurônio. As técnicas de aquisição de imagem passaram a ser desenvolvidas a partir da década de 1970, possibilitando o fornecimento de informações fisiológicas, como a tomografia computadorizada axial (TCA), tomografia por emissão de prótons (PET) e a emissão de imagens por ressonância magnética capazes de produzir imagem do sistema nervoso.
Foram desenvolvidas diferentes técnicas e instrumentos de exames não invasivos para verificar a ligação entre os neurônios, as sinapses. Em 1985 foi desenvolvida a estimulação magnética transcraniana (EMT), a qual pode capacitar os pesquisadores a estudar a estimulação da atividade cerebral sem que haja a necessidade de técnicas invasivas como abertura do crânio, podendo demonstrar o funcionamento do cérebro sem a necessidade de danificação deste. Essas técnicas são utilizadas ainda hoje, mas com algumas modificações de aperfeiçoamento. Atualmente a investigação do sistema nervoso aborda diversos níveis de análise dentre eles; molecular, celular, de sistemas, comportamental e cognitivo.
A neurociência