Fungos bioluminescentes
Muitos cogumelos emitem luz, mas o que fazem esses fungos brilharem ou o porquê, ainda é um mistério. Alguns cientistas acreditam que essa luz é produzida da mesma forma que os vaga-lumes, através da reação química entre oxigênio, água e luciferina tendo como catalizador a enzima luciferase, porém luciferase e luciferina ainda não foram identificadas nos fungos. (formula do processo de bioluminescencia observada por Airth e Foerster)
Em outros sistemas, é relativamente fácil entender as vantagens seletivas da bioluminescência, como a atração do (a) parceiro (a), em vagalumes, ou a relação simbionte entre bactérias bioluminescentes e peixes.
É importante lembrar que o entendimento da bioluminescência de fungos não seria completo sem avaliar a significância ecológica dela para o organismo. Diversos possíveis papéis ecológicos para os fungos bioluminescentes foram propostos como: atrair dispersores de esporos, atração de fertilizadores, repulsão de fungívoros fotofóbicos, luz como sinal de alerta da toxicidade do fungo, porem acredita-se que a principal função biológica da emissão de luz por fungos seja a de atrair insetos dispersores de esporos, o que ocorre em fungos não bioluminescentes, como em algumas espécies de fungos fétidos da família Phallales, que atraem moscas (Phoridae, Diptera) e Collembola são coletados em maior abundância em armadilhas utilizando o fungo luminoso Dictyopannus pusillus do que em outras com espécies não bioluminescentes.
No fungo Mycena pruinosa-visida. Rorida Quel, dos trópicos orientais, somente os esporos emitem luz; na maioria dos corpos de frutificação, a emissão de luz é restrita ou mais intensa nas lamelas e o fungo Panellus stipticusemite emite luz mais intensa no período que os esporos estão na maturação.
Apesar de não haver provas concretas sobre a função do brilho nos fungos, essas são as principais hipóteses:
- Alertar os predadores, como se o fungo mandasse um aviso: Não se aproxime, sou perigoso!
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