FUNDIÇÃO DE ALUMÍNIO
Elaboradores:
PROCESSOS
FUNDIÇÃO
Em primeira instância não foram feitas análises na composição química do material de fundição, apenas no processo e em seus procedimentos, uma vez que cremos em sua estabilidade e confiabilidade dentro dos limites estabelecidos pelas normas instituídas pelas montadoras.
Talvez ao que cabe ao processo de fundição, pudesse ter sido feita uma análise de como acontece o resfriamento do alumínio líquido dentro do molde, como as bolhas de gás se distribuem pelo perfil e a quantidade presente em cada área do produto, as áreas de maior concentração e as intervenções que podem ser feitas no processo para garantir que estes defeitos não tornem a ocorrer.
Além destas pesquisas, deve-se fazer um estudo sobre o processo atual de desgaseificação que pode estar contribuindo para a formação de bolsões de gases, o que atribui aos processos de usinagem e diamantação péssima qualidade do acabamento superficial e demonstrando grande quantidade de porosidade.
DESGASEIFICAÇÃO DAS LIGAS DE ALUMÍNIO
De uma maneira geral, os metais no estado líquido tendem a absorver gases da atmosfera. As ligas de alumínio apresentam grande solubilidade de hidrogênio no estado líquido (acima de 660°C). Entretanto, na solidificação, a solubilidade de H diminui drasticamente, conforme mostrado na figura abaixo:
Em decorrência deste fato, durante a solidificação, cerca de 95% do hidrogênio é segregado para as últimas porções de líquido, atingindo teores elevados e promovendo a formação de porosidades em regiões interdendríticas. Tais porosidades têm um efeito deletério sobre as propriedades mecânicas, notadamente sobre a ductilidade e a resistência á fadiga.
A absorção de hidrogênio pelo metal líquido ocorre através da redução do vapor de água, conforme a reação:
H²O (vapor) + 2/3 Al (líquido) → 1/3 Al²O³ (sólido) + 2 H (dissolvido)
A eliminação de