Fundações
1. Introdução
Toda obra de engenharia transfere as suas cargas para o terreno. A fundação tem como função garantir a satisfatória transferência das cargas da superestrutura para o terreno de fundação.
Os solos são muito distintos entre si e respondem de maneira muito variável, por isto, toda experiência transmitida pelas gerações de construtores sempre se relaciona ao tipo de solo existente.
Trabalhos marcantes sobre o comportamento dos solos foram desenvolvidos nos séculos passados, entretanto um acúmulo de insucessos em obras de engenharia civil apontou a necessidade de revisão nos procedimentos de cálculo. Não sendo suficiente determinar em laboratórios parâmetros de resistência e deformabilidade em amostras de solos e aplica-los a modelos teóricos adequados àqueles materiais.
A engenharia das fundações é uma arte, que se aprimora pela experiência, com o comportamento das fundações devidamente observado e interpretado, e isto não se faz sem se atentar para as peculiaridades dos solos. Por outro lado, todo o desenvolvimento de técnicas de projetos e de execução das fundações depende do entendimento dos mecanismos de comportamento dos solos.
Para execução de fundações, sabe-se da existência de diversos métodos que podem ser adotados pela engenharia civil variando de custo de execução, emissão de vibração para as edificações adjacentes e a dificuldade na execução das mesmas. E para conter acontecimentos indesejáveis ou danos a terceiros, é feito o planejamento executivo das fundações onde se compatibiliza a viabilidade da execução e o grau de risco que tal método implantado vem a significar nas edificações vizinhas.
Com a constante evolução da engenharia de fundações, várias soluções em fundações profundas do tipo estaca vêm sendo desenvolvidas e lançadas no mercado da construção civil com a promessa de maior produtividade e capacidade de carga, ausência de vibração, aliados a um custo competitivo, visando substituir os métodos mais obsoletos. É