fundamentos
O Serviço social teve seu início no Brasil dentro da Igreja Católica, em meados dos anos 30 em uma época conhecida como “Era Vargas”, que foi quando se iniciou o processo de industrialização e urbanização no país.
A implantação de políticas de modernização gerou o crescimento de indústrias e com isso o número de trabalhadores.
Esses trabalhadores na maioria das vezes eram explorados e injustiçados e o Serviço Social da época servia para “manter” a classe trabalhadora e suas insatisfações sob controle.
Era grande o número de trabalhadores descontentes e suas manifestações clamando por mudanças. A Igreja, se aproveitando de sua influência dentro da classe proletarizada, afinal era a “voz de Deus” tinha o papel de amenizar, harmonizar conflitos entre pobres e burgueses, operários e patrões.
Se valendo dessa tal influência ela tentava fazer com que a sociedade funcionasse da maneira que a classe dominante (Igreja, estado e burguesia) achava ser adequada.
Nesse tempo, o Serviço Social só ia até onde a autocrasia burguesa permitia.
Desde a criação da primeira Escola de Serviço Social em 1936 em São Paulo, muitas mudanças importantes aconteceram dentro da profissão. Com o passar dos anos foram surgindo personagens importantes que viram a necessidade de mudanças dentro da atividade social. Modernizar, se desvincular da igreja, romper com o conservadorismo e definir novos rumos para o Serviço Social no Brasil eram propostas urgentes.
Nos anos 60, época em que grandes mudanças ocorreram na vida social, econômica, política e cultural brasileira, aconteceu também uma mudança no Serviço Social. Nessa década teve início o movimento de Reconceituação do Serviço Social que foi o grande marco da profissão até hoje.
Em encontros, chamados de Seminário I, (Araxá 1967), Seminário II (Teresópolis 1970) e Seminário III (Sumaré 1978) foram definidos novos métodos teóricos e metodológicos para a profissão. Nesses encontros foram redigidos