Fundamentos de uma teoria da violencia simbolica
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Tradução Fernando Tomas. 12. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. (cap. II)
Convenções:
p. - número da página
/ - simples separação antes de outra citação, sem ligação de sentido, na mesma página
[...] supressão de palavras ou frases para reduzir a citação sem perder o sentido
Citações
P. 18
“Nada é mais universal e universalizável do que as dificuldades.”
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“Mas é talvez a melhor e a única maneira de se evitar decepções muito mais graves – como a do investigador que cai do pedestal, após bastantes anos de automistificação, durante os quais despendeu mais energia a tentar conformar-se com a ideia exagerada que faz da pesquisa, Istoé, de si mesmo como investigador, do que a exercer muito simplesmente o seu ofício.”
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“exposição sobre uma pesquisa [...] É um discurso em qua a gente se expões, no qual se correm riscos...”
P.19
“O homo academicus gosta do acabado. [...] descobri que pintores como Couture, o mestre de Manet, tinham deixado esboços magníficos, muito próximos da pintura impressionista- que se fez contra eles – e tinham muitas vezes estragado obras julgando dar-lhes os últimos retoques, exigidos pela moral do trabalho bem feiot, bem acabado, de que a estética acadêmica era a expressão.”
P.20
“O cume da arte, em ciências sociais, está sem dúvida em ser-se capaz de pôr em jogo ‘coisas teóricas’ muito importantes a respeito de objectos ditos ‘empíricos’ muito preciso, frequentemente menores na aparência, e até mesmo um pouco irrisórios.[...] O sociólogo poderia tornar sua a fórmula de Flaubert: ‘pintar o medíocre’.
É preciso saber converter problemas muito abstractos em operações científicas inteiramente práticas[...]”
P. 21
“Só se pode realmente dirigir uma pesquisa[...] com a condição de a fazer verdadeiramente com aquele que tem a responsabilidade directa dela: o que implica que se trabalhe na preparação do questionário, na