Terapia sistêmica e psicologia médica
É uma terapia recente em comparação ás outras, surgiu em meados da década de 50, especialmente nos Estados Unidos quando um antropólogo chamado Gregory Bateson iniciou um trabalho sobre teoria da comunicação, sobre comunicação e esquizofrenia. Esse projeto de pesquisa é considerado como o precursor das terapias sistêmicas, que eram inicialmente sempre terapias de família. Só muito recentemente, no final dos anos 80, inicio dos anos 90, que se começou a pensar em terapia sistêmica individual, de trabalhos com grupos e comunidades com base na sistêmica.
Na terapia é usada uma linguagem menos intrapsíquica e mais relacional, mais intersubjetiva e considera o mundo interno também como parte de um mundo de relações, vai ver sempre que o pensamento é relacional. O principal da teoria sistêmica, que a singulariza, é esse deslocamento de uma visão intra-individual para uma visão relacional, que coloca o individuo sempre em contexto.
Psicologia médica
Psicologia médica é o ramo da medicina que tem a psicologia como campo interdisciplinar específico, além de um grupo de procedimentos realizados por psicólogos. Pode também ser definida como o estudo das relações médico-paciente e das ações psicológicas na prática médica em geral associada à diversos "movimentos" promotores da humanização da medicina.
Grandes contribuições à psicopatologia vieram da psicologia médica, pode se dizer que esta já se constitui como uma ciência única e independente da Psiquiatria e da Psicologia. Merecem destaques também as contribuições do neurologista Sigmund Freud (1856 — 1939), que recomendava a especialização em psicanálise das distintas especialidades médicas, aperfeiçoando os profissionais na lida com os processos transferenciais da relação médico-paciente.