Fundamentos da educação
O processo de formação dos jovens gregos efetuava-se por meio da disputa e da concorrência, já que se acreditava que esse era o caminho para o homem se desenvolver. Foi o ostracismo que revelou esse modelo argônio de educação. A educação grega estava centrada na formação integral de corpo e espírito, a ênfase da educação se desmontava mais, ora para o preparo militar ou esportivo ora para o debate intelectual da época. A educação homérica foi o primeiro modelo de formação em excelência, a primeira versão da padeia grega, temos de notar que esse modelo propiciava a formação do lado subjetivo do homem, todavia, essa formação de excelência trairia também para o estado enorme beneficio. A epopéia Homérica, que origina a religião dos antigos gregos não tem analogia com outra religião, pois não se baseia em uma relação de odoração como qualquer outra, mas antes de tudo de rivalidade. Aos deuses gregos são atribuídos traços humanos, ou seja, antropomórficos, são, bons ou mais justos, ou injustos, nobres e covardes; enfim são como os humanos. A única diferença que podemos ressaltar entre humanos e deuses é fato de os deuses serem imortais. Nesse período o povo grego ainda não dominava a arte de ler e escrever por isso a educação era transmitida verbalmente. Em Esparta, o ideal homérico de formação manteve-se mais intacto, pelo menos na sua versão bélica, no entanto, o individuo, não é concebido na sua dimensão subjetiva, e, portanto a sua formação tendia, a beneficiar o estado. O estado atribuía à educação uma missão fundamental, para a sua conservação medida em que ela deveria formar cidadãos compatíveis com o projeto político de Esparta. Como o estado era considerado o bem supremo, o papel da formação individual reduzia-se ao mínimo. Esse modelo de educação nos mostra uma formação unilateral, que descarta o desenvolvimento subjetivo e pessoal do individuo. Pode-se