Fundamentação teórica do diagnóstico psicopedagógico
DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO
1. ETAPAS
Há algum tempo temos ouvido falar muito em construtivismo, cujo caráter pedagógico de muitas escolas vem sofrendo transformações. Muitas tentam adequar-se de forma coerente preparando seus profissionais, oferecendo cursos de extensão, de relações interpessoais e exigindo dos mesmos a prática construtivista dentro da sala de aula, no caso dos professores e fora dela como coordenadores, orientadores, supervisores e até mesmo os “esquecidos” funcionários da secretaria, tesouraria, portaria. Porém outras escolas, aos trancos e barrancos, meio que “remendado”, tentam fazer o que não é nem construtivista, nem tradicional. Na verdade é uma mistura, cujo conceito ainda tento elaborar, cujo método ainda tento desvendar. No entanto muitas escolas não estão dispostas a abrir mão de seu programa, de seu planejamento. Assim, cabe ao professor cumprir este programa com pressa, cujos alunos são os maiores prejudicados, tornando-se vítimas deste processo ilusionista. A conseqüência de tudo isto são os problemas de aprendizagem, já conhecidos em nosso meio escolar. E por que será que estes problemas são tão constantes? A maioria dos professores não faz distinção ou não tem conhecimento dos quatro períodos, identificados por Piaget, que correspondem ao desenvolvimento das estruturas da inteligência. O diagnóstico começa com a consulta inicial (dos pais ou do próprio paciente) e encerra com a devolução ( Paín, 1987, p. 69). Portanto, o profissional que segue esta linha, fará o diagnóstico dentro de oito a dez sessões seguindo as seguintes etapas:
1º Sessão: Entrevista inicial: entrevista com a mãe e/ou pai e a criança.
Objetivos:
- identificação da criança: nome; filiação: pai, mãe; data de nascimento; endereço; nome do responsável; escola que freqüenta.
- nome, série, turma, horário, nome da professora.
- motivo da consulta: queixa e outros.
- procura do terapeuta: