Funcionarios querem mais que salarios
93% acham que empresas fazem mais exigências do que há 5 anos.
42% têm medo de que com o tempo não consigam atender às demandas.
Do G1, em São Paulo
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A Randstad divulgou um relatório global sobre a diminuição da mão de obra qualificada no mundo. A empresa realizou uma comparação sobre as competências dos trabalhadores e suas percepções sobre exigências feitas por empresas hoje e no futuro. Globalmente, 86% dos funcionários sentem que empresas atualmente fazem mais exigências sobre as competências de seus funcionários do que faziam há 5 anos. Funcionários que mais pensam dessa forma são do Brasil (93%), China (94%), Malásia (93%) e Espanha (91%). A maioria dos funcionários húngaros já não sente essa mudança (66%).
Entre as exigências estão habilidades digitais (TI e mídias sociais), com 86%; educação, com 76%; experiência, com 76%; e habilidades sociais (relações interpessoais), com 73%.
O estudo revela ainda que, após cair nos últimos trimestres, a confiança dos trabalhadores aumentou em termos de empregabilidade. Na Suécia, Argentina, Japão, Malásia e EUA, subiu a confiança em encontrar um emprego equivalente. Enquanto na Alemanha, Hungria e Índia, a confiança aumentou quando se trata de encontrar um trabalho diferente. O Brasil é o único país onde os funcionários têm menos confiança em encontrar um trabalho diferente em relação ao trimestre anterior.
Principais resultados no Brasil
94% dos brasileiros acreditam que hoje em dia empregadores exigem mais das competências de seus funcionários. É o segundo maior resultado entre todos os países pesquisados.
76% consideram que empregadores são responsáveis pela sincronicidade entre as exigências de seu emprego e suas habilidades e competências, enquanto 87% acham que eles mesmos são responsáveis por isso.
42% têm medo de que com o tempo não consigam mais atender às exigências de seus empregos. Outros 96% dizem que farão qualquer