Fritz Perls
“opressor” e a figura paternal sem muito afeto e ligação para com seus filhos.Também não é de se admirar que Fritz se considerava a ovelha negra da família, e que a relação mais saudável mantida com sua família, seria com sua irmã, que depois viraria uma espécie de empregada em sua própria casa.
A vida pulsante e movimentada de Fritz, junto à sua personalidade e comportamentos fora do padrão – e em alguns casos anti-social, – sem dúvida foram primordiais para que Fritz entrasse para o mundo da psicanálise, e anos mais tarde, criasse a Gestalt-Terapia. Certamente um sujeito inquieto e contestador como Fritz, dialogaria com várias atividades diversas, como teatro,grupos “esquerdistas”, medicina e até exército (como médico). Sempre que leio biografias cujos biografados tem uma certa genialidade misturada à uma curiosa personalidade, já espero ver atos, pensamentos e descobrimentos que fogem do senso comum da sua época, e que na maioria das vezes são ignorados, seja pela sociedade da época,comunidade científica, etc..E com Fritz não seria diferente.
Com uma sexualidade totalmente aflorada e exarcebada,( para os valores da época) sua intencionalidade em transgredir regras e tabus, fez com que ele se descobrisse e, assim, descobrisse aos outros. A impressão que tive ao ler suas aventuras sexuais e amorosas, é que ambas exerceram papel fundamental para a essência da
Gestalt. E não pela sexualidade em sim, mas principalmente por que: “ A Gestalt seria