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A antiga Vila de Nogueira, outrora chamada Couto de Nogueira, desde fins do século XVII, Nogueira do Cravo, pertenceu ao Senhorio dos Bispos de Coimbra. Esta é outra das povoações que teve estatuto Municipal, tendo que a 1ª carta foral, data de 1177, tendo o concelho sido extinto em 6 de Novembro de 1836, incorporando-se as suas freguesias no concelho de Oliveira do Hospital. O seu foral episcopal foi dado em Avô, e posteriormente renovado por D. Manuel a 12 de Setembro de 1514. Esta freguesia foi desde tempos longínquos pátria de numerosos pedreiros, que criaram uma característica e pitoresca linguagem própria "Os Verbos dos Arguinas", que permitia o diálogo entre os trabalhadores, sem que o patrão entende-se o que eles diziam. Trata-se de uma gíria que muitos Nogueirenses ainda não esqueceram e que é também falada na freguesia de Santa Ovaia. A Igreja Paroquial, com orago de Nª Sª da Expectação, foi reedificada no princípio do século XIX no típico estilo regional de transição dos séculos XVIII e XIX, com a persistência das tradições setecentistas, e possui estatuária do século XVI. Visita obrigatória. A Igreja da Misericórdia, construída em 1670, foi doada pelo Padre Dr. João Álvares Brandão, natural da povoação, vigário geral do bispado. O edifício conserva a frontaria primitiva, mas a torre, com o corpo e a capela-mor são, de uma reforma do princípio do século XIX. Situa-se em Galizes, a 3 Km de Nogueira do Cravo uma outra Capela que deve