Freud e o Inconsciente

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A descoberta de que, a mente não é puramente racional, ficou restrita pelos estudos do médico austríaco Sigmund Freud. Freud interessa-se pela hipnose (já estudada por neurologistas como Charcot e Breuer) como um processo de cura dos sintomas neurasténicos e rapidamente entende que os pacientes, sob o estado hipnótico, recordavam pensamentos, desejos e pulsões que aparentemente haviam sido esquecidos. Com esta descoberta, encontra-se a existência de uma zona obscura na mente, irracional a qual não se tem controlo e que não se sabe que se manifesta no comportamento- o inconsciente. A nossa mente consciente não controla os nossos comportamentos na totalidade. Mesmo os actos voluntários, resultantes de uma deliberação racional, estão dependentes de uma fonte motivacional inconsciente. São, então, conduzidos pelo inconsciente. Esta descoberta, revolucionou a Psicologia e a forma como esta enfrenta o ser o humano e como ele se comporta. O inconsciente é onde se encontra os conteúdos instintivos, hereditários da mente, como os conteúdos recalcados ao longo da história da nossa vida. E o individuo por contacto com as normas morais, tem disposição para censurar certos desejos e factos traumáticos e que lhe geram culpa, onde ficam armazenados no inconsciente, com um aparente esquecimento. Sendo assim, estes recalcos a impulsos e etc. emergem à superfície em lapsos de memória ou fala, que por muito pequenos que possam ser e que não sejam dados conta, são o que Freud considera de neuroses.
Tal como podemos ver na imagem, o icebergue representa a mente humana, sendo o consciente uma pequeníssima parte, representada pela «extremidade visível do icebergue». A camada do meio é o subconsciente, que são elementos psíquicos que podem transitar para o consciente. A camada mais profunda e realmente significativa, porém, de mais difícil acesso é o inconsciente.

Foi com base nisto que Freud elabora a ciência psicológica com nome de psicanálise. A psicanálise é caracterizada por

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