Freud - criador da psicanálise
Coleção Psicanálise Passo - a - Passo.
Autores: psicanalistas Marco Antônio Coutinho e Nádia P. Ferreira (Zahar, ano. n de páginas).
O seguinte texto abordará temas da teoria psicanalítca de Sigmund Freud. Trata-se de uma resenha descritiva/crítica dos quatro últimos capítulos do livro acima citado.
Caminhos da Psicanálise
Capítulo: As Dissidências
Começamos este capítulo com a significação da palavra "dissidência" que nos fará entender este capítulo.
Segundo o dicionário, dissidência é uma discordância, divergência de opiniões.
Em julho de 1911, o décimo número da Revista Central de Psicanálise, notifica em sua folha de rosto que, por motivos de divergências científicas, - entre Freud e o Dr. Alfred Adler, este decidiria se afastar da direção do periódico. Em seguida, Adler fundou a Sociedade de Psicanálise Livre e intitulou sua teoria de "psicologia individual", que, a partir de 1926, se difundiria nos Estados Unidos.
A teoria proposta por Adler, retirara toda a importância que a sexualidade desempenhava no aparelho psíquico. Discordou de Freud e jamais aceitou a primazia da teoria da libido, a origem sexual da neurose ou a importância dos desejos infantis, pois sua teoria insistia em afirmar que: "Os complexos de inferioridade podem se traduzir em um comportamento de compensação. A pessoa tenta compensar sentimentos de inferioridade através de atitudes que o façam sobressair na sociedade", ou seja de uma tacada só Adler jogava por terra o mecanismo responsável pela neurose e idealizado por Freud - o recalque.
Em 1906, Freud toma conhecimento dos estudos sobre a esquizofrenia de Carl Gustav Jung, do qual tornam-se amigos íntimos.
Freud escreveu para a Jung, do qual trocavam correspondências dizendo que o "consagrava como seu sucessor da transmissão e divulgação da psicanálise" e Jung o respondeu: "Quero desfrutar