FREIRE, Paulo: Pedagogia do Oprimido – 17ª edição, Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. Paulo Freire é caracterizado com um pensador que se comprometeu, além das ideias, com a própria vida, com a própria existência; na Pedagogia do Oprimido ele nos apresenta sua experiência e nos conscientiza sobre a importância de uma sociedade menos dominadora. Talvez, para muitos, isso seja uma utopia, isso decorre em certo momento de sua experiência existencial, os oprimidos assumem uma postura que chamamos de “aderência” ao opressor. Para que a oprimido saia da condição em que se encontra, é necessário que ele tenha senso crítico e que não aceite passivamente a falsidade. Ele tem que se libertar de maneira consciente e que saiba do seu valor como cidadão. Precisamos estar cientes do convencimento dos oprimidos de que devem lutar por sua libertação. A educação bancária é vista diferente em que o educador é o que transmite conhecimento e o educando é uma bolsa que apara o conhecimento, já na educação libertadora, há interação entre educando e educador onde o ensino e a aprendizagem partem é compartilhado. Quem ensina aprende e quem aprende ensina. Nesta educação Paulo Freire aborda que o conhecimento não é transferido do educador para o educando, mas sim compartilhado em diálogos. O diálogo é uma afetividade que adquirimos no decorrer da Alfabetização. Na teoria anti - dialógica o sujeito domina o objeto, enquanto na teoria dialógica os sujeitos unidos e reunidos pronunciam o mundo. A teoria anti - dialógica a elite dominadora disfarça o mundo para dominá-lo de melhor forma a ação dialógica visa desvelar o mundo, desvendando o mundo do próprio individuo que possibilita na pratica atual. Na teoria dialógica as lideranças revolucionárias se sentem obrigadas a manter a união dos oprimidos entre si em virtude da libertação. A prática