Fraude
O documentário ainda defende que a causa da recessão e da crise é a grande intervenção do governo na economia. A sociedade e a economia sofrem intervenções, particularmente nos setores que foram afetados pela crise.
Se o livre mercado realmente existisse ele não poderia passar por recorrentes ciclos de expansão e recessão e consequentemente pela crise. A teoria econômica do momento é que as crises econômicas são conseqüências da intervenção do governo na economia.
Os dois elementos principais para explicarmos a crise, segundo o documentário, são o dinheiro e o sistema bancário.
O dinheiro deveria ser um meio de troca comum e aceito por todos, sem o dinheiro só haveria escambo e subsistência, o dinheiro é a instituição fundamental para qualquer sociedade. Porém, a troca das moedas de ouro pelo dinheiro em papel foi uma medida para consolidar a fraude em que estamos emersos hoje.
Já os bancos deveriam ser intemediários do crédito da poupança de seus clientes. Isto seria fundamental para o sucesso de qualquer economia, permitindo o direcionamento de grandes quantias de poupança para investimentos produtivos.
Os efeitos dos ciclos econômicos surgem quando o elo entre a poupança e os investimentos são cortados, através do sistema bancário de reservas fracionárias, ou seja, os bancos só precisam guardar uma certa quantia do dinheiro poupado, todo o resto pode ser emprestado sem nenhum limite prático, expandindo o crédito de maneira artificial, criando dinheiro novo.
Em um mercado livre e desregulamentado, os bancos centrais não fariam sentido. As pessoas poderiam escolher em que moeda poupar e obter empréstimos, e as taxas decorreriam única e exclusivamente da oferta e demanda por depósitos de longo prazo e empréstimos de longo prazo. Acontece que o governo decidiu intervir, criar regras, e