fraude em seguros
Não existem dados de mercado que permitam confirmar essa teoria. Porém, a partir dos resultados de deteção de fraude na Liberty, nota-se um aumento do número de fraudes, embora com valores médios mais baixos. A frequência de casos aumentou, tal como os valores absolutos, mas não na mesma proporção.
O defraudador que pratica a fraude de modo reiterado continua a atuar da mesma forma, talvez mais audaz na sua atuação, por exemplo provocando os danos intencionalmente. Provavelmente a falta de liquidez, associada à crise de valores, leva a que um maior número de pessoas tente obter vantagens económicas do contrato de seguro que não teriam direito.
As motivações são várias, umas vezes porque o dano ou lesão ocorreu e não possuem condições económicas para o reparar, como por exemplo os danos nos automóveis decorrentes da falta de manutenção que são reclamados como consequência de choque entre veículos; mas também porque a crise económica nos impede de manter os hábitos de consumo anteriores. É o que acontece, por exemplo, quando possuem uma velha TV e gostariam de ter um LED, invocam uma trovoada para justificar a perda total do equipamento e aquisição de novo. Mas aqui os exemplos são muitos, em especial nos ramos patrimoniais (habitação, condomínio, etc...) Acresce que a fraude é um fenómeno em constante mutação e que se vai alterando e adaptando à nova realidade e novos seguros que surgem. É o caso da fraude nos seguros de viagem, que