Francis Bacon
Francis Bacon publicou em 1620 sua obra mais famosa: Novum Organum. Bacon filósofo da modernidade propõe um novo método, a indução por eliminação.
Teoria do Conhecimento:
a) Antecipação da natureza:
Coisas que temos como verdades e que são antecipadas, que não fazemos esforço para entender.
Esta antecipação da verdade pode ser falsa, que leva à falsa verdade científica.
Associado a isso havia também os bloqueadores da razão que ele chamava de ídolos e por fim apresenta um novo método que visa à produção de conhecimentos mais coerentes.
O problema da dedução é que ela em vez de interpretar a natureza, procura antecipá-la, deixando de lado o experimento e, baseando-se em axiomas gerais, julga tudo e fornece uma explicação para tudo, ou seja, constrói noções prematuras da natureza por utilizar um método inadequado. Por isso a lógica tradicional era inútil para a pesquisa das ciências e para a filosofia. Como também a indução numérica cujos axiomas são extraídos indevidamente, por meio de uma passagem rápida e ilegítima de poucos casos particulares para o universal. Além de criticar o método vigente da época, apresentou os bloqueadores da razão humana, para o filósofo, aqueles que se detinham as especulações científicas e as reflexões filosóficas deveriam ter cuidado com os deturpadores da verdade que ele chama de ídolos.
Esses são falsas noções que invadem o intelecto humano, tornando difícil o acesso à verdade.
A teoria dos Ídolos: a primeira função da teoria dos ídolos é a de tornar os homens conscientes das falsas noções que obscurecem sua mente e barram o caminho para a verdade.
Há quatro tipos de ídolos:
1) Da tribo: que é estruturada a partir da natureza humana, por causa da influência das vontades e dos afetos humanos. O homem como padrão.
2) Da caverna: que tem por base a individualidade, que é influenciado pela educação, os hábitos e costumes. Alusão à Alegoria da Caverna.
3) Do foro: Vinculados à linguagem e decorrem do