Francis bacon
Nascido em Londres no dia 22 de Janeiro do ano de 1.561, Francis Bacon filho de Nicholas Bacon Guardião do Sinete nos primeiros vinte anos de reinado da Rainha Elizabeth, e Ann Cooke Bacon que falava cinco idiomas e foi considerada como uma das mulheres mais eruditas de sua época. Bacon foi para o Trinity College com doze anos e ficou três anos. Foi aí que estudou filosofia, adquirindo antipatia e hostilidade pela filosofia precedente, teve desde cedo sua vida projetada para ter sucesso na vida na área política, na qual exerceu posições elevadas.
Eleito em 1.584 para a Câmara dos Comuns, desempenhou sucessivamente, durante o reinado de Jaime I (1.566 – 1.625), ocupou sucessivamente as funções de Procurador-geral em 1.607, Fiscal-geral no ano de 1.613, em 1.607 o cargo de Guarda do selo e no ano seguinte a função de Grande Chanceler, no mesmo ano foi nomeado Barão de Verulam e, em 1.621 Visconde de St. Albans. Entretanto em 1.621 foi acusado de concussão e condenado pelo Parlamento a uma multa avultada e proibido de exercer cargos públicos. Perdoado pelo rei, retirou-se para as suas terras, dedicando-se inteiramente aos estudos.
Francis Bacon, também chamado de Bacon de Verulâmio além de político foi filósofo e ensaísta inglês, também foi um dos mais conhecidos e influentes rosacruzes e um alquimista, tendo ocupado o posto mais elevado da Ordem Rosacruz, o de Imperator. Estudiosos apontam Bacon como o verdadeiro autor dos famosos manifestos rosacruzes, Fama Fraternitatis (1614), Confessio Fraternitatis (1615) e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz (1616).
Apesar de ter formação escolástica, essa também não lhe agradou. Ele tinha idéias de transformar a filosofia em uma coisa fértil, iluminada e a favor do bem do homem. O homem já havia sofrido demais em nome dos dogmas religiosos. A importância da salvação espiritual e de Deus na formação da população haviam dominado os atos humanos por toda a Idade Média. Esse rigor havia sido criticado