Francis Bacon

Francis Bacon
Nascido em Londres em 1561, filho de um Lorde tabelião da Rainha Elizabeth, Francis Bacon teve sua educação voltada para a política, vindo a ocupar cargos de destaque na corte inglesa. Durante o reinado de Jaime I, exerceu sucessivamente as funções de procurador geral, fiscal, guardião do selo e chanceler, contudo sua vida política foi abalada após acusação de corrupção.
Político, filósofo e ensaísta inglês, Bacon é comumente conhecido como fundador da Ciência Moderna, uma vez que, foi ele quem primeiro esboçou uma metodologia racional para a atividade cientifica. Essa metodologia ganha forma na sua obra nomeada INSTAURATIO MAGNA (Grande Restauração), na qual visava reformar completamente a política e a ciência da época, no contexto da crise do século XVI. Bacon percebeu a necessidade de novos métodos práticos da ciência diante de problemas reais como a fome e a peste negra.
Bacon propunha na Instauratio Magna uma nova maneira de estudar os fenômenos naturais, que viesse a superar e substituir o método aristotélico de investigação de fatos científicos, que juntamente à escolástica eram os principais alvos de sua crítica. Defendia a tese de que o conhecimento adquirido no âmbito da escolástica constituía uma ciência estérea (visto que esta objetivava conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional, que procurava respostas que justificassem a fé na doutrina ensinada pela igreja) Ele acreditava que o conhecimento não advinha de silogismos lógicos, mas sim do conhecimento prático e da experimentação científica, segundo ele não há nada no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos.
No entanto seu método possuía duas falhas, a primeira era a desconsideração da hipótese no seu método indutivo passivo da generalização, a segunda falha era desconsideração de dados matemáticos, que se tornaram fundamentais para o desenvolvimento científico nos séculos XVII, XVIII e XIX.
Efetivamente, Bacon não realizou nenhum grande progresso nas