Fotografia

Alexandre Órion tem 27 anos e nasceu em São Paulo,artista visual, fotógrafo e designer, inicia como autodidata, em 1993, seu trabalho com grafite e arte pública. Ele trabalha de uma forma conceitual e formal, onde combina a pintura com a fotografia. De um jeito provocativo e atraente ele mostra como a arte é feita e representada.

O acaso é o momento mais importante do trabalho, pois é nesse registro da interação espontânea das pessoas que o conceito Metabiótica nasce. Tudo acontece de verdade, sem interferências nem poses, porém o resultado parece falso. Mas, além de uma questão conceitual, a espera é o momento em que os passantes tomam parte do processo tornando-se personagens e co-autores dele, acrescentando coisas que jamais poderiam imagin

A fuligem produzida por veículos na cidade vem sendo utilizada pelo artista plástico, para pintar telas.
O projeto começou em 2006, quando Orion realizou a primeira de sete intervenções urbanas -chamadas de Ossário- em túneis da capital paulista. Na ocasião, o artista desenhou uma série de crânios ao longo do túnel Max Feffer (liga a Av.Europa a Cidade Jardin) usando o grafite reverso.
Munido de pano e água, Orion retirou a sujeira acumulada nas paredes do túnel para formar as imagens da intervenção. Ele deixou a água escura restante da “limpeza” evaporar e, com o pó preto que sobrou, misturado a uma base acrílica, obteve sua “tinta de fuligem”.
Quando a matéria-prima da tinta se esgotava, nova intervenção era realizada em outro túnel sujo da cidade.
A idéia é expressar, segundo Orion, que o modo de vida escolhido pelo paulistano, aparentemente confortável, é falso e prejudicial à cidade. “Se a princípio as pinturas parecem inofensivas, na verdade elas contêm uma provocação em sua técnica: o fato de terem sido feitas com poluição”, diz ele. clique na imagem para ampliar

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A intervenção na fachada do SESC Santos leva o titulo de APROPRIADA e é parte da mostra “Permanente Transitório” de Alexandre Orion,