formação
No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. Os jesuítas não se limitaram ao ensino das primeiras letras, além do curso elementar eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. Essa capacidade de interagir com os habitantes das colônias se revelou um grande trunfo político para os jesuítas. No Brasil, traduziu-se, por exemplo, na capacidade de recrutar e administrar trabalhadores em meio à população nativa. Em aliança com a coroa, os padres chegaram a ter, sob sua influência, cerca de 80 mil índios aldeados, no século 17.
Os jesuítas desejavam convertê-los ao cristianismo e aos valores europeus, os colonos estavam interessados em usá-los como escravos, assim os jesuítas então pensaram em afastar os índios dos interesses dos colonizadores e criaram as missões, no interior do território. Nestas Missões, os índios, além de passarem pelo processo de catequização, também são orientados ao trabalho agrícola e garantiam aos jesuítas uma de suas fontes de