Formação inicial e continuada
Uma formação inicial de professores/as, justifica-se pela necessidade de uma qualificação profissional para o exercício da função docente, devendo estar no entanto, adequada às exigências educativas e de ensino - aprendizagem dos educandos nos vários níveis de ensino.
Feiman (citado por Martins, 1999) apresenta quatro fases distintas para o processo de formação de professores/as; a fase do pré-treino que compreende todas as experiências prévias vivenciadas pelo indivíduo como aluno/a e que podem de forma inconsciente influenciar o seu processo de formação, a formação inicial fornecedora de conhecimento pedagógico – didácticos em que realiza a sua prática, a fase de iniciação que corresponde aos primeiros anos sequentes a formação onde prevalecem diversas formas de aprendizagem de “sobrevivência” na prática é a fase de formação permanente como forma de desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional.
O referido autor defende que o processo de formação deve ser organizado para que a formação contínua ou permanente seja não um compartimento da formação mas uma continuação da formação inicial. Esta não compartimentalização no processo de formação de professores/as permite uma inter-relação entre a teoria e a prática numa perspectiva de capitalização das experiências dos/as formandos/as e de permanente actualização dos conhecimentos. Nesta perspectiva, Martins (1999: 32) defende que a formação inicial dos/as professores/as deve assentar-se num modelo flexível de formação de forma a se adaptar ao contexto dos/as formandos/as.
A primeira etapa de formação do/a professor/a corresponde ao período em que