Formação em Psicólogo
O texto de Marilena Chauí toca em pontos importantes da vida e obra de Platão:
Começa com um fragmento de sua obra “Banquete” para pensar sobre o amor. Distingue o amor dos corpos com o amor da alma, justamente o amor carnal do amor de virtudes, pelo qual é possível alcançar a eternidade. Assim na alma do que é imortal reside a beleza do saber. E a junção entre os dois amores é considerado o amor platônico.
Sobre a vida de Platão é possível dizer que recebeu uma educação clássica e era descendente de família abastada. Tornou-se o discípulo mais famoso de Sócrates. Platão estava muito envolvido na politica ateniense e possuía concepções formadas e que discordavam dos aristocratas que estavam no poder. Platão fez três viagens a Siracusa, primeiro para tentar fazer Dionísio I pensar em fazer um bom governo (o que não foi possível). A segunda vez foi para ser mentor de Dionísio II, porém o mesmo publica um livro expondo um falso pensamento filosófico (nessa situação que Platão descobre que é impossível fazer um rei filosofo). Na terceira viagem após um golpe, matam Dião e Platão é mantido como prisioneiro. Platão morre aos 81 anos.
A interpretação de Platão é sempre diferente e a cada pesquisador que estuda sua obra fica mais explicito essa diferença. Da mesma maneira que o pesquisador influi em como o Platão será interpretado, a época em que essa pessoa estuda o Platão também influencia em qual parte se dará ênfase em qual conclusão chegará. Isso acontece por não se conhecer totalmente as obras platônicas. Isso se assemelha com a Filosofia, onde a verdade subjetiva, mesmo havendo aspectos onde a interpretação é correta ou não, a relatividade ainda está presente.
As principais obras platônicas são a Academia (fundamentada pelo livre espirito de pesquisa) e os diálogos (pensamentos filosóficos escritos em forma de diálogos, o que garante acessibilidade ao texto).
Por sermos seres racionais