Formação economica brasileira
A teoria dos Choques Adversos
Cepal e Furtado:
Deslocamento do centro dinâmico nos anos de 1930, a atividade voltada para o mercado interno e não mais agroexportadora, passa a ser o elemento decisivo na determinação do nível de investimento da economia.
A crise mundial atinge o setor cafeeiro no momento em que já se definia uma situação de superprodução estrutural. O governo transformou a política de defesa do café em programa de “fomento nacional” – Keynes.
A compra do excedente da produção cafeeira evitava o declínio substancial da renda interna, o café continuava a ser colhido, o emprego no setor não se reduzia, mantendo-se em conseqüência o nível de demanda agregada. O desequilíbrio externo provocava brusco aumento do preço dos produtos importados em função da desvalorização da moeda nacional.
Nessas duas conclusões estavam embutidas a negação dos dois pilares da teoria econômica: a Teoria das vantagens Comparativas e o Liberalismo econômico Teoria da Industrialização liderada pelas Exportações
Carlos Manoel Peláez:
Crítica a teoria dos Choques Adversos:
a) A política de defesa do café não foi feita com base em expansão do crédito,
b) A recuperação da economia brasileira nos anos de 1930 repousou sobre fatores externos diretos (balanço de pagamentos) e indiretos (queda das importações)- descarta assim a hipótese de que a procura para o mercado interno tivesse sido responsável pela recuperação da economia brasileira.
Para Peláz o crescimento industrial nos anos de 1930 não decorre da crise e da intervenção heterodoxa do Estado. Para o autor foi a expansão das exportações o elemento impulsionador da indústria. Warren Dean:
Indústria brasileira cresceu substancialmente durante a I Guerra Mundial, sua teoria aponta no sentido contrário da teoria dos Choques Adversos. Para Dean a expansão das exportações do café criava tanto mercado consumidor quanto as condições para o estabelecimento de