A FORMAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA
No Brasil, a economia colonial estruturou-se de forma a atender ao objetivo de fornecer gêneros tropicais ao comércio europeu, com base em três elementos essenciais: a grande propriedade, monocultura e trabalho escravo. Em relação ao sentido de colonização, a escravidão foi um período onde se verifica que a evolução de um povo, porém marcada por certos valores e sentidos. No caso brasileiro esta evolução esteve marcada pelo sentido da colonização, já que esta foi um dos desdobramentos da expansão comercial européia que levou à “era dos descobrimentos”.
O pau-brasil foi o primeiro produto a ser explorado das terras brasileiras pelos portugueses. Com o objetivo da ocupação definitiva da colônia brasileira o território brasileiro até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas foi dividido em Capitanias Hereditárias que oportunizou a vinda dos primeiros colonos portugueses, começando um novo ciclo econômico no Brasil, a cana-de-açúcar. (1530-1710).
A especialização na produção de gêneros comerciais destinados ao mercado mundial, nas condições da época mercantilista, demandava o uso de forças produtivas às quais correspondia ao trabalho escravo. Assim, com a Revolução Industrial no século XVIII, começa a surgir o trabalho assalariado. Ao longo de pelo menos três séculos, à ocorrência de expressivas e duradouras transformações da estrutura da economia colonial.. No entanto, a estrutura socioeconômica permanece fundada em grande propriedade, monocultura e trabalho escravo.
A limitada transformação da economia colonial está vinculada ao próprio “sentido da colonização”, ou seja, produzir mercadorias “tropicais” para o comércio europeu – que determina a estrutura da economia colonial na grande propriedade, na monocultura e no trabalho escravo.
A Implantação da Indústria Açucareira no Brasil
Nas sesmarias, que eram grandes quantidades de terras (latifúndios) distribuídas pelos donatários e Governadores-Gerais aos colonos