Formação Econômica Brasileira
Resumo do texto: Com o controle de Napoleão sobre os mercados, explicando de forma breve, na época a Inglaterra e França eram as maiores potências, ambas disputavam entre si o comércio e a economia, a França, governada por Napoleão, declarou o Bloqueio Continental, no qual proibia o restante da Europa comercializar com a Inglaterra, caso contrário Napoleão invadiria. Portugal ainda comercializava com a Inglaterra, até fizeram um pacto colonial, então Napoleão invade Portugal e a família real decide abandonar o país e se dirigir à colônia, no caso Brasil. Seguindo disso há um Tratado de 1810, que seria a Inglaterra como potência privilegiada com direito de extraterritorialidade e tarifas baixas, tratado esse que causa sérias limitações à autoridade brasileira. Em 1822, a separação de Portugal e em 1827 a consolidação da posição da Inglaterra, são outros dois marcos políticos. Por último em 1831 a eliminação do poder pessoal de D. Pedro e o poder à classe colonial formada pelos senhores da grande agricultura de exportação. Os agroexportadores pressionavam por livre mercado, Portugal com entrepostos onerosos, a colônia precisava de livre comércio. O desaparecimento do entreposto lusitano logo se traduziu em baixa de preço nas mercadorias importadas, maior abundância de suprimentos e outras vantagens para a classe de grandes agricultores. Nesse período, havia grandes plantações de produtos tropicais, as colônias estavam ligadas as economias europeias, portanto não possuía um sistema autônomo. Os britânicos, com isso, não se abriram aos produtos brasileiros, pois eram concorrentes com os de suas Antilhas, e é a partir daí que começa certo desentendimento entre os dois países, atrelado a isso a ideologia liberal que a Inglaterra continha passou a criar sérias dificuldades à economia brasileira, na época em que a classe de grandes agricultores começava a governar o país. É nesse ambiente que a Inglaterra