Formação Ec. do Brasil
A formação econômica do Brasil tem seu cerne nos séculos XV e XVI, antes mesmo de se tornar um país ou mesmo um território nomeado, quando as invasões turcas trouxeram problemas para os Europeus expansionistas na Rota Oriental Mediterrânea de Comércio com a Índia e a China. Na Europa daquela época, mesmo os grandes intelectuais não acreditavam na possibilidade da existência de outros continentes ou caminhos no globo terrestre – que acabara de ser revelado como uma esfera achatada.
Pressionados pelas insistências e promessas de comércio próspero e evangelização dos povos, os governos português e espanhol financiaram as Grandes Navegações que se lançaram para um novo caminho para as Índias que culminou no que seria nomeado como Américas. A Espanha tomou a dianteira no desenvolvimento e na exploração colonizadora em suas colônias de ouro e prata no México e nos Andes mais depressa que Portugal. Então, a formação econômica da colônia “Brasil” tem seu começo definitivo.
No Brasil se deu primeiramente a exploração agrícola, primeira tentativa séria de praticar a agricultura comercial nas Américas com grande necessidade de êxito, pois não haviam sido encontrado metais preciosos no território português na América. Os portugueses já tinham experiência com a plantação canavieira nas ilhas atlânticas, os equipamentos de trabalho foram baseados na produção do Chipre, grande produtor açucareiro da época, e mesmo o surgimento dos grandes concorrentes de Flandres e da Holanda foi contornado com as alianças estabelecidas com essas metrópoles para refino e distribuição da produção do açúcar no Norte da Europa.
Os holandeses eram experientes e organizados no comércio intra-europeu, além da disposição de recursos financeiros que foram extremamente necessários na instalação dos engenhos de açúcar no Brasil. O escravagismo africano, por sua vez, foi uma consequência (ou solução, na visão das metrópoles) do problema de mão-de-obra nos canaviais, sendo